domingo, 15 de fevereiro de 2009

Caixa de Pandora


De acordo com a obra, o titã Prometeu presenteou os homens com o fogo para que dominassem a natureza. Zeus, o chefão dos deuses do Olimpo, que havia proibido a entrega desse dom à humanidade, arquitetou sua vingança criando Pandora, a primeira mulher. Antes de enviá-la à Terra, entregou-lhe uma caixa, recomendando que ela jamais fosse aberta. Dentro dela, os deuses haviam colocado um arsenal de desgraças para o homem, como a discórdia, a guerra e todas as doenças do corpo e da mente mais um único dom: a esperança. Vencida pela curiosidade, Pandora acabou abrindo a caixa, liberando todos os males no mundo mas a fechou antes que a esperança pudesse sair. Essa metáfora foi a maneira encontrada pelos gregos para representar, num enredo de fácil compreensão, conceitos relacionados à natureza feminina, como a beleza, a sensualidade e o poder de dissimulação e de destruição, diz Fernando Segolin, professor de Literatura da Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo.

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Resolvi contar essa historinha pois ando surpreendida com a definição dos meus amigos com relação a mim: "Surpreendente".

Sim, people, sou uma mulher surpreendente até pra mim. Essa coisa de sair à luz do sol e olhar pra cima, de tomar as rédeas da situação, de ser o comandante da relação - isso surpreende... Até a mim.

Eu abri a caixinha e não saíram desgraças. Estão ainda saindo feições e características desconhecidas ou muito bem escondidas, até de mim.

Beijo, Beijo.

Pandora.

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